segunda-feira, 1 de abril de 2013

As minhas escolhas 2012 - #10. Amour (Haneke, 2012)


À (quase) semelhança do que fiz o ano passado, chegou a altura de elencar o que mais me agradou de 2012. Em vez de estar a percorrer algumas categorias, deixarei apenas os 10 filmes que mais se distinguiram dos (poucos, sucks) outros que vi de 2012. Esta listagem irá ser o programa dos próximos posts, até chegarmos ao #1. Os filmes que aqui entram apenas obedecem ao critério de terem sido lançados, nos respetivos países de origem, no ano de 2012. Preciosidades à parte, deixo-vos com a primeira entrada:


Amour, de Michael Haneke – Palme d’Or no Festival de Cannes e um dos nomeados ao Oscar de Melhor Filme –, ocupa a décima posição. Com duas tremendas interpretações a cargo de Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva, o distante e frio olhar do realizador retrata uma pesada terceira idade, angustiosa e penosa no seu culminar.
De uma impressionante densidade e com uma ampla carga reflexiva, como Haneke já nos tem vindo a habituar, Amour mantém uma aura incómoda de que algo sofrível irá acontecer, tornando a experiência de o ver tanto desconfortável, como intrigante. Contudo, parte do impacto perde-se quando o início do filme é marcado pela revelação do desfecho (I absolutely hate when that happens!). É, provavelmente, o mais acessível filme que do realizador até à data. E a Rita Blanco entra no filme! Yay!

Sem comentários:

Enviar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...